Fundou uma Congregação Mariana Feminina, na Paróquia da Catedral, no ano de 1927. Essa Congregação tornou-se, depois, um verdadeiro celeiro de vocações religiosas o que levou Monsenhor Luis Rocha a pensar na fundação de um Instituto de jovens, consagradas ao Senhor, vivendo como religiosas, mas incógnitas, com roupas seculares, morando em suas próprias famílias. Isto ele idealizara após ter acompanhado os horrores da perseguição comunista no México em 1927 - onde foram vítimas: Padre Miguel Pró Juarez, a Professora Juliana Olasar e a Catequista Maria de La Luz, os três mártires que aprendemos a venerar.
Temendo uma revolução comunista no Brasil, as religiosas sendo perseguidas, como poderiam servir à Igreja? Seria, então, a vez das religiosas, com roupas seculares, prestarem à Igreja os mais valiosos serviços. Aquelas a quem Monsenhor comunicava o seu ideal iam aderindo, e a seis de janeiro de 1933 foi realizada a primeira reunião com a participação de 25 jovens, às quais, foram confiados trabalhos paroquiais e obras sociais. Tudo era feito reservadamente.
Em 11 de setembro de 1949 Monsenhor foi chamado à Casa do Pai. Antes, porém, pronunciou suas últimas palavras: "Já no purgatório poderei fazer muito por vocês. E no céu, só descansarei quando vos vir todas reunidas".
Após sua morte, o grupo reuniu-se, rezaram e lhes veio, então, a luz de Deus. Decidiram revelar tudo ao Arcebispo de Fortaleza, no momento, Dom Antônio de Almeida Lustosa, em uma carta enviada no dia 15 de novembro de 1949. Dom Antônio interessou-se, vivamente, pelo assunto e convocou-as para uma entrevista pessoal no dia
29 de dezembro de 1949.
O grupo era formado por: Rosita Paiva, Maria Luiza Fontenelle e sua irmã Zeneida Barreira Fontenelle, Nair Bezerra Studart, Maria Zeneida Lopes, sua irmã, Laís Gondim Lopes e Zuíla Garcia.
Dom Antônio orientou-as no sentido de uma Congregação religiosa onde elas vivessem em comunidade, sob a direção de uma Superiora. Elegeram Rosita Paiva. Não seriam mais reservadas e as religiosas não viveriam mais em casa de suas famílias. Permaneceu, porém, o traje secular, que deve acompanhar a moda e o uso dos tempos, sem exageros. O não uso do hábito religioso, na época, encontrou resistência, não por parte dos leigos, mas por parte de sacerdotes e religiosas.
A seis de janeiro de 1950 foram aprovadas por Dom Antônio, as primeiras Constituições AD EXPERIMENTUM, e a 25 de maio de 1963, o Instituto Josefino recebeu o Nihil Obstat da Congregação dos Religiosos autorizando a sua ereção canônica, que foi feita a seis de janeiro de 1964 por Dom José de Medeiros Delgado, então Arcebispo de Fortaleza.
PRIMEIRA CASA DA CONGREGAÇÃO:
Instituto Monsenhor Luis Rocha, Rua J. da Penha, 46, hoje, Casa Mãe, berço da Congregação. Atualmente, o Instituto Josefino é composto por 266 irmãs e está presente em 09 estados brasileiros, e numa missão intercongregacional em Roraima. As irmãs exercem sua missão, nas paróquias com trabalhos pastorais, assessorias, ajudam na formação dos futuros presbíteros no Instituto de Teologia e Filosofia do Ceará, atuam como educadoras públicas ou nas escolas do Instituto e em atividades sociais, no interior, nas periferias e em áreas de risco.